A Comissão Própria de Avaliação – CPA, instituída no Centro Universitário São José de Itaperuna, goza de autonomia plena sendo constituída conforme legislação vigente.
Cabe à CPA desenvolver diversos processos avaliativos envolvendo a comunidade escolar: discentes, docentes, coordenadores e comunidade, utilizando-se de técnicas como a autoavaliação, a avaliação entre os pares, resultado das avaliações feitas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) – Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), relatórios das avaliações in loco realizadas pelo Ministério da Educação (MEC), os resultados dos testes de progresso, entre outros.
O Teste de Progresso é um método de avaliação cognitiva, aplicado por meio de questionário fechado a todos os períodos dos Cursos em período definido em calendário de ações da CPA, composto por questões de múltipla escolha, utilizado para a verificação da cinética de aprendizado ao longo do curso.
Além de orientar os órgãos da administração da IES a Comissão de avaliação verifica a progressão da turma, como um todo, ano a ano e comparativamente em relação às demais turmas e, como consequência, avaliar a consecução do Projeto Pedagógico do Curso.
Sendo realizada nesta perspectiva, a avaliação permite correções de rota durante o percurso, abrangendo todos os aspectos que compõem o curso e, mais do que isso, permite dar respostas à sociedade.
Possibilita ainda a identificação das potencialidades e fragilidades da IES na opinião dos diversos segmentos envolvidos, englobando aspectos pedagógicos, estruturais e administrativos, possibilitando estabelecer um plano de ação para o aprimoramento do curso, que deverá ser continuamente reavaliado.
Para tanto, a avaliação deve ser pautada em questões relevantes ao processo ensino-aprendizagem, tais como:
a. organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; corpo docente: formação acadêmica e profissional, condições de trabalho; atuação e desempenho acadêmico e profissional;
b. infraestrutura: instalações gerais, biblioteca, laboratórios específicos, laboratório de habilidades e cenários de práticas;
c. avaliação do desempenho discente nas disciplinas, seguindo as normas Institucionais;
d. avaliação do desempenho docente feito pelos estudantes fazendo uso de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação institucional, elaborado pela Comissão Própria de Avaliação – CPA;
e. avaliação do Curso pela sociedade através da ação – intervenção docente/discente expressa na produção científica e nas atividades concretizadas no âmbito da extensão universitária e estágios curriculares.
Assim, todo esse conjunto de elementos didáticos, humanos e de recursos materiais poderá ser aperfeiçoado na busca dos mais elevados padrões de excelência educacional e, consequentemente, na formação dos profissionais.
Em atendimento à legislação a avaliação Institucional da IES tem por objetivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas obrigatoriamente as seguintes:
Em suma, a avaliação engloba um conjunto de dimensões, a saber:
I. a missão e o plano de desenvolvimento institucional;
II. a política para o ensino, a iniciação científica, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de IC, de monitoria e demais modalidades;
III. a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
IV. a comunicação com a sociedade;
V. as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;
VI. organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;
VII. infraestrutura física, especialmente a de ensino e IC, biblioteca, recursos de informação e comunicação;
VIII. planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional;
IX. políticas de atendimento aos estudantes;
X. sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.